terça-feira, 22 de janeiro de 2013

FONTE FECUNDA




Entremeados verbos
obscuro sentido
na lucidez da trama
palavras que são véus

nas entrelinhas
teias de segredos
improváveis de decifrar
mescla entre real e imaginário

variáveis as vertentes
alimentam-se de si mesmas
num processo de recriar-se
contemplam a eterna sede de existir



Ianê Mello



(18.01.13)

*

Arte de Cláudia Rogge






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